sexta-feira, 30 de julho de 2010

And you come to me on a summer breeze.

É tão desesperadora a idéia cruel de saber da tua existência sem ser nossa, e olhar pra frente sem preencher meu tempo planejando coisas que te tragam alegria e te façam sorrir. E eu também sorriria, feito um pequeno espelho teu. Penso no futuro agora como algo que amedronta; sem porto. Sem as duas cadeiras da varanda em que veríamos o tempo passar até que a eternidade nos tomasse pelo braço para que caminhássemos nos lindos pastos verdes floridos. Minha idéia de céu ao seu lado.

Tudo se foi, como no leito de um rio. Acabou, e eu sou apenas um emaranhado de “nunca mais”. Talvez não seja nessa vida ainda. Como seus olhos tentaram me prever diversas vezes. E eu que pague o preço por ter desviado os meus. Nada nunca foi perfeito.

Por enquanto, vou continuar andando atento na rua procurando você em qualquer canto. Ainda ouvirei a nossa música três, quatro ou cinco vezes; ainda chorarei no escuro do meu quarto talvez as sextas, sábados ou domingos em que a sua falta será infinitamente maior. E tão maior será a saudade que o amor se curvará pequeno.

E eu vou te abraçar nas fotografias, poesias e músicas. No seu perfume que já mora em meu corpo, nos seus lábios que eu guardo o sabor no relicário da minha boca.

And you come to me on a summer breeze.

2 comentários:

  1. Peeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeerfeito demais *-*

    by:Amanda

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  2. "E eu vou te abraçar nas fotografias, poesias e músicas..."

    Ah, eu sempro faço isso!!!:)
    Seu lindo, 10 beijos!

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