O silêncio se propaga. De repente tudo se emudece na velocidade de um entardecer. Corpo, olhos, sala, e as entranhas impregnadas por seus horizontes e promessas. A cidade se despede do dia com um cheiro de nostalgia e mar. Tudo se cala! Um silêncio com gosto de solidão que amarga na minha boca. Minhabocasua.
Quisera eu, por um momento que fosse, estar possuído pela auto-suficiência dos fracos que se iludem acreditando na possibilidade de viver sem amor. Idéia inútil – tudo mentira e ilusão. E então guardo a minha tormenta. Ao menos essa amargura me inspira. E me maltrata. E dói. Vicio sem cura.
"Ao menos essa amargura me inspira."
ResponderExcluirAo mesmo isso. E amém!
Te amo.