domingo, 21 de novembro de 2010

Breves.

Eu sei, os caminhos se perdem tanto. Mas é que você sempre fica em mim. E é um ficar louco, que as vezes dói, outrora acomoda. É uma paixão doentia, que alimenta meu amor saudável. Suor, gosto de noite, desejo quase paupável de tão gigante, e gritante. E ai você vem. Nessa hora, você vem. Tudo se emudece em fração de segundos. O tempo não para, mas se arrasta. Você vem, e vai. Eu choro, perco a fome, a sede, digo que não quero mais. E não resisto às suas voltas. É toda essa loucura, angustia, ou seja la que nome for, que me alimenta.

Agora eu vou dormir. Fim de noite de domingo, traz sempre uma saudade. Vou abraçá-la, e dormir. Me visite em meu sonho. Ou suma de vez.

sábado, 13 de novembro de 2010

Pra que minha vida siga adiante.

Ando um pouco infeliz, bem verdade. Mas tem uma coisa boa, que é a esperança e a fé na vida. Um dia me dá um revertério e tudo muda. Você pode pensar que é comodismo, falta de atitude, ou qualquer outra coisa que eu não sei o nome, e nem você. Mas pense que talvez seja medo.

Tenho falado de medo né? Talvez o nome seja receio, temor. Talvez seja um pouco de cada. Se existe algo em mim que eu odeio é o medo de mudança. Talvez o nome seja pavor. Já me disseram que é do signo, mas eu não sei. Acho que não. Ou talvez.

Mas eu tenho sede e fome de vida, e de viver as coisas que eu sei que eu tenho pra viver, e que me farão bem: vivo, renovado, limpo e puro. Não é pureza de castidade – isso eu acho tão chato! É pureza de alma, que só pode desejar o bem por estar feliz. Acho que é dessas coisas que você me falava, e eu ficava perplexo por tanta beleza. A sua, e as delas. E que sejam minhas. Nossas.

Existe tanta coisa linda, que chega a ser inimaginável. Existe amor, e existe reciprocidade. O amor está pra todos. A reciprocidade... bom, a reciprocidade eu não sei. Mas ela existe, e eu posso tentar encontrá-la em cada amor que eu também posso e quero viver. Além de você, que foi o primeiro passo dessa caminhada. Longa, com fé em Deus!

Existe também a música. Pra cada momento pode existir uma. Eu peguei várias para nós dois. Mas soltei ao vento, para embalarem outros. Faz parte.

Essa cidade é tão grande, e tão pequena diante do mundo. Há uma dádiva nos esperando em algum lugar, e isso é tão certo quanto o Sol que ilumina essa manhã de primavera-quase-verão.

A propósito, não era para ser uma carta de amor. Queria falar apenas de mim, mas percebo que ainda não sei me separar de você. Estou nessa busca.

E que todo esse amor vire boas lembranças. E que venham outros. Muitos. Cada encontro deixa um pouco, e no final eu fico maior. É a beleza e o sentido de estar vivo.

Tenho sonhos a realizar, e lágrimas a derramar. De dor, de alegria, de saudade. Isso também é vida, acredito.

Por fim, existe também a fé. Em Deus, no homem. E é tão linda, que me faz não querer abandoná-la.

Eu quero que você leia essa carta e saiba que é sua. Que é pra você, como os meus pensamentos (quase todos!). Quero que você me ajude a ser livre.

Deseje isso com toda força e fé que você tem. No mesmo pensamento me mande amor e sorte!

E um dia eu volto a te falar de tudo isso. Com outros olhos. E que o amor prevaleça neles. E em tudo.

P.S.: Obrigado por existir aqui dentro.