domingo, 15 de abril de 2012

Das coisas sem nome


E se eu tivesse ido sem pensar no depois, no antes, no nada. Ceder ao impulso do convite irrecusável, viver qualquer coisa que se destinasse. 
Se não tivesse peso? 
Se só houvesse beleza? 
Se não tivesse a saudade? 

E se, se, se...

Se fosse tudo claro e não dependesse da lógica?
Se não tivesse espera, silêncios longos, ausências constantes?
Se fosse tudo presença e doce e encanto?
Se fosse dança-a-dois, abraços aquecidos, corações palpitantes?
Se fosse tudo mágico agora, você aqui como deve ser? 
Seja você quem for, 
Se fosse sem padecer? 




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