domingo, 22 de dezembro de 2013

uma lua que pintou na janela

Nunca mais eu falei de você nem senti o teu cheiro. Nunca mais te procurei na rua ou segui teus passos. Nunca mais me embaracei em teus cabelos, e sorrir em tua nuca, nunca, nunca mais. Nunca mais teus olhos pequenos, meus olhos que saltam, tua pele alva com desejo rubro. Nunca mais o mundo limitado que era essa vontade. Nunca mais cercear a liberdade e agora eu posso tudo sem você que é saudade vez ou outra. E só. E tanto, não precisa mais, nunca mais.

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