oitavo dia de inverno, e lembranças que aquecem e excitam. E eu também sou poesia. Posso caminhar poucos metros, e me deparar com o mar da Ribeira, e todas as pessoas que passam por lá, e a chuva que o beija nesta manhã.
Sela-se o amor, e sagro-me poeta.
Mas ao mesmo tempo, descaminho vago e prolixo. Às vezes sem saber chegar, às vezes leve, com passos sem rumo e breves. E sempre metamorfose. Pois tudo muda, e o universo conspira. É! Eu me apego a misticismo. É fé, e fé meu caro, é incontestável.
E pode chover. Sei ser inverno e verão. O resto não.