Por Vitor Andrade
eis que aqui eu me encontro. No mesmo instante de antes. De amantes, sorrisos e plenitudes. Eis que eu não sei não te amar. Eu tento, e tento, e tento: sempre em vão. Nesse canto, a solidão do quarto frio, e o intimo vazio. Meu silêncio é meu pudor gritando, berrando alto aos quatro ventos. Sussurrando em seu ouvido. Encontro pelas ruas milhares de rostos, e não saberia amá-los. Nenhum que não fosse o seu. Quisera eu, adormecer nessa perfeição que te cobre feito manto. Essa voz que é meu canto, e me guia por onde insisto caminhar. Esse instante em que o palpitar me eterniza, tua ausência antecipa as lágrimas em mim. Assim, sou como vento que vaga sem rumo. Mas trago em meus olhos a luz de te lembrar, e aonde quer que eu vá, tem a imensidão do teu sorriso transformando em paraíso.
Ao som de "Seu Olhar", de Seu Jorge.
Meu programa favorito nas madrugadas: te ler. ^
ResponderExcluirE você sempre me deixa com vontade de voltar.
Amo você, minha coisa linda.
Saudade imensa!
Beijo.
Como sempre o talento representa o amor...
ResponderExcluirAhhh Sr. Poeta, como é bom estar perto de ti, através disso tudo!
Arrepiouuuu.....
Ps: Música lindaaa, amooo!!!
TE AMO muito!
Saudades q só aumentam!
"Eis que eu não sei não te amar"
ResponderExcluirNos dopamos com ele até que não sobre nada, até que tudo - dor, pranto, riso -, seja poeticamente possível. E você é fera nisso!
"Mas trago em meus olhos a luz de te lembrar..."
ResponderExcluir2 altos agora tá!
tchau e bjo!
Seus textos sao encantadores..
ResponderExcluirps: e as sugestões de músicas ao final deles, sempre ideais..
Obrigada por mais este momento de extrema satisfação..