terça-feira, 29 de junho de 2010

vago e prolixo.

oitavo dia de inverno, e lembranças que aquecem e excitam. E eu também sou poesia. Posso caminhar poucos metros, e me deparar com o mar da Ribeira, e todas as pessoas que passam por lá, e a chuva que o beija nesta manhã.

Sela-se o amor, e sagro-me poeta.

Mas ao mesmo tempo, descaminho vago e prolixo. Às vezes sem saber chegar, às vezes leve, com passos sem rumo e breves. E sempre metamorfose. Pois tudo muda, e o universo conspira. É! Eu me apego a misticismo. É fé, e fé meu caro, é incontestável.

E pode chover. Sei ser inverno e verão. O resto não.

3 comentários:

  1. Que coisa linda! Quando eu venho aqui sempre me arrepio. É incrível! Grande poetaa!

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  2. Eu vou te beliscar tanto quando te encontrar, quero saber se és de verdade!!!
    Seu feio lindooo!!! 3 bjos da irmã coruja!

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  3. E você AINDA consegue me surpreender.
    PQP - com o perdão da expressão -, meu poeta!


    "É fé, e fé meu caro, é incontestável."

    Simplesmente puro e do fundo.

    Amo você.

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