sábado, 8 de janeiro de 2011

É o que somos

Se você me garantisse eternidade... O que eu poderia querer mais? Seu sorriso abrindo as manhãs, como naquela canção que enfeitava nossos corpos se encontrando enquanto conhecíamos o prazer desprovido de culpa ou medo. Aonde chegamos? Nesse pedaço de vida que eu não posso esperar muita coisa. Se ao menos você me garantisse eternidade. Mas ninguém sabe, eu sei. É dessas coisas que ficam para o destino resolver. Sou o som do infinito prezo entre os meus lábios, que morrem lá. Não ganham a forma de grito. O mundo desconhece essa dor. E morre lá. Silêncio. É o que somos.

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