quarta-feira, 19 de maio de 2010

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Não! Nada retira essa paz do que vivo. Nem os tambores que rufam violentos em meu peito, nem os sopros do vento ao ouvido: é tudo festa aqui dentro.

Aprendi a amanhecer em mim, a qualquer hora, e sem regra. Ir do noturno ao matinal, basta que o meu corpo queira. Meu instinto queira. Você queira. Vejo as pessoas que passam por aqui. O que trazem em teus olhos eu não sei dizer, mas simplesmente assisto suas passagens. Algumas me parecem trazer o amor. Outras a pressa.

Mas nos meus, eu levo só esse amor. Como algo que envaidece, me faz suplicar o seu âmago – é tudo o que eu sei sentir. Desejo todos os seus beijos, desenho todos os seus jeitos. Gravo em mim, e faço eternidade.

À eternidade.

Deixo agora, as minhas marcas registradas no tempo. Como histórias de amor que vagam sem destino, sem fim.

Por ai.

N’outros amores.

À Eternidade!

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