sábado, 19 de fevereiro de 2011

um tantinho

E quem foi que disse que vai ser fácil continuar seguindo em paz? Talvez eu pinte por ai, umas quatro ou cinco vezes. Talvez eu faça um drama terrível e te implore pra ficar. Mas eu também vou me curar. Me curar, entendeu? Feito amor-doença que nos deixa mal, de cama, sem fome, com frio. Não deu, e nem é segredo. Não dessa vez, e talvez não nessa vida.

Caço as mínimas possibilidades de amor, que nunca passam de possibilidades. Se um dia passar disso, eu te falo. Porque eu não quero te esquecer, e nem que você suma. Isso pode doer ainda mais. E também não quero que você se cure muito rápido, e nem antes de mim. Deixe doer um tantinho, e vamos sofrer juntos? Eu daqui, você daí.

No mínimo, sairemos (ins)pirados.

3 comentários:

  1. Faça como Brown:

    "Nunca amei ninguém um tantinho assim
    Sem gostar de quem gostar de mim..."

    Lindo de morrer, melhor, de viver!

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  2. "...Não dessa vez, e talvez não nessa vida..."

    Sempre dizendo por mim, o que meu coração grita...

    Sdd eterna,

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  3. Sempre dizendo por mim, o que meu coração grita... [2]
    Foda!

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