Chorar, chorar, chorar, e continuar vivendo. E viver cada dia mais, como deve ser. E quando a saudade chegar, eu trato com muito carinho – acendo uma vela, preparo um vinho. É melhor que caminhar vazio. E sem você, sobrou tanto espaço, que pode vir a saudade, todo amor do mundo, um pouco de tristeza que vire um samba, uma dor quase insuportável, e as cores de um novo dia. E virá um novo amor, certamente. Sempre vem, se a gente permite, e não se fecha numa revolta sombria de quem precisa arrumar culpados para tudo. Sorria a sua dor, e eu sorrio a minha, com olhos baixos, mas com esperança, que mesmo que morra nas nossas noites de solidão, nasce com o Sol desvirginando a madrugada – como Gonzaguinha foi divino nisso.
Sorte, muita sorte. Se não for preciso, guarde-a. Volta e meia eu volto, e escrevo para você, e sobre você. Até que o próximo amor chegue, com novas palavras. Só um novo amor, pode a saudade apagar.
Por enquanto é só, e é tanto.
”Talvez não haja casamento. Talvez não haja sexo. Mas, com certeza, haverá muita dança!”
P.S.: Encerrando com uma frase da cena final de 'O Casamento do Meu Melhor Amigo'.
Espaços vazios são sempre interessantes e atraentes para mim. Somente a poesia se retem na peneira da alma cheia de vazio; a prosa passa longe, não deixa nem o olor desse sentimento indomável e inspirador. Continue escrevendo, continuo lendo...
ResponderExcluir"E sem você, sobrou tanto espaço..."
ResponderExcluirAh! E como sobra espaço! Tanto espaço que parece até que vamos nos perder nesse vazio infinito.
Lindo, lindo, lindoooo!!!!!!
Beijos da sua fã
Liz
Sorte, sorte e sorte!
ResponderExcluirPq pra alguns o amor é mesmo isso, sorte! Disfarçada de acaso bom!!!
Bjos lindo!
Toca profundo, como sempre.
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