segunda-feira, 14 de junho de 2010

amantes, sorrisos e plenitudes.

Por Vitor Andrade

eis que aqui eu me encontro. No mesmo instante de antes. De amantes, sorrisos e plenitudes. Eis que eu não sei não te amar. Eu tento, e tento, e tento: sempre em vão. Nesse canto, a solidão do quarto frio, e o intimo vazio. Meu silêncio é meu pudor gritando, berrando alto aos quatro ventos. Sussurrando em seu ouvido. Encontro pelas ruas milhares de rostos, e não saberia amá-los. Nenhum que não fosse o seu. Quisera eu, adormecer nessa perfeição que te cobre feito manto. Essa voz que é meu canto, e me guia por onde insisto caminhar. Esse instante em que o palpitar me eterniza, tua ausência antecipa as lágrimas em mim. Assim, sou como vento que vaga sem rumo. Mas trago em meus olhos a luz de te lembrar, e aonde quer que eu vá, tem a imensidão do teu sorriso transformando em paraíso.


Ao som de "Seu Olhar", de Seu Jorge.

5 comentários:

  1. Meu programa favorito nas madrugadas: te ler. ^
    E você sempre me deixa com vontade de voltar.

    Amo você, minha coisa linda.
    Saudade imensa!
    Beijo.

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  2. Como sempre o talento representa o amor...

    Ahhh Sr. Poeta, como é bom estar perto de ti, através disso tudo!

    Arrepiouuuu.....

    Ps: Música lindaaa, amooo!!!

    TE AMO muito!
    Saudades q só aumentam!

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  3. "Eis que eu não sei não te amar"

    Nos dopamos com ele até que não sobre nada, até que tudo - dor, pranto, riso -, seja poeticamente possível. E você é fera nisso!

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  4. "Mas trago em meus olhos a luz de te lembrar..."

    2 altos agora tá!
    tchau e bjo!

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  5. Seus textos sao encantadores..

    ps: e as sugestões de músicas ao final deles, sempre ideais..

    Obrigada por mais este momento de extrema satisfação..

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